Uma jovem armada com “pelo menos” dois rifles de assalto e uma pistola abriu fogo, nesta segunda-feira, 27, em uma escola de ensino fundamental em Nashville, no sul dos Estados Unidos, matando três crianças e três adultos até ser abatida – informou a Polícia.
As forças de segurança agiram depois de ouvirem tiros no andar de cima. Eles “imediatamente” subiram e “mataram” a agressora, disse ele.
“Três alunos e três adultos morreram”, afirmou Aaron, acrescentando que não há mais vítimas na escola, que tem cerca de 200 alunos e 40 funcionários.
A polícia de Nashville indicou que suspeita que a atiradora, que tinha 28 anos e morava na cidade, fosse uma ex-aluna da instituição.
“Minhas conclusões iniciais são de que em certo momento ela foi aluna desta escola, mas não tenho certeza em que ano”, declarou a jornalistas o chefe de polícia John Drake.
Em reação ao episódio, a Casa Branca pediu mais uma vez, nesta segunda, a proibição dos fuzis de assalto.
“Quantas mais crianças vão ter que ser assassinadas antes que os republicanos no Congresso ajam para aprovar o banimento de armas semi-automáticas?”, perguntou a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre.
Várias autoridades do estado do Tennessee também expressaram indignação nas redes sociais, como o senador republicano Bill Hagerty. “Estou devastado e com o coração partido pelas trágicas notícias”, tuitou.
Ataques a tiros nos EUA
Ataques a tiros mortais são comuns nos Estados Unidos, onde existem cerca de 400 milhões de armas de fogo em circulação.
Um massacre ocorrido em 2018 em uma escola de ensino médio na Flórida desencadeou um movimento nacional liderado por jovens para exigir uma supervisão mais rigorosa das armas de fogo nos Estados Unidos.
Apesar da mobilização de mais de um milhão de manifestantes, o Congresso dos Estados Unidos não adotou uma lei mais dura porque muitos congressistas estão sob a influência da Associação Nacional do Rifle (NRA), um grupo pró-armas.
Em um país onde milhões de americanos consideram que portar uma arma é um direito constitucional, os avanços legislativos recentes seguem sendo marginais, como a generalização de verificações de antecedentes criminais e psiquiátricos para poder comprar uma arma.
Sistema Asa Branca de Comunicação, via O POVO