Primeiro lote das vacinas da Janssen chega ao Brasil com 1,5 milhão de doses. O avião com a carga chegou na manhã desta terça-feira, 22, ao Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. As informações são do portal G1.
A previsão inicial era que o País recebesse 3 milhões de doses até 15 de junho, mas não foi confirmada. De acordo com o Ministério da Saúde, o envio foi cancelado pela própria Janssen, que não teria explicado os motivo. Em entrevista, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que a vacina da Janssen “é muito útil” por ser de dose única, proporcionando uma vacinação “mais rápida” da população. Ele não detalhou se as doses serão direcionadas a algum grupo específico.
Diferente de outros imunizantes, a vacina da Janssen é aplicada em dose única. As vacinas da Pfizer/BioNTech e AstraZeneca/Oxford requerem duas doses para completar o ciclo de imunização da população.
No Ceará, segundo o governador do Ceará Camilo Santana (PT), a distribuição de 120.200 doses de vacinas da Janssen, em parceria com a farmacêutica norte-americana Johnson & Johnson, será feita para os 184 municípios cearenses aplicarem na população geral entre 30 e 44 anos.
Segundo a Janssen Brasil em resposta ao O POVO, os estudos apontam que a vacina apresenta eficácia de 85% para casos graves e 100% de proteção contra hospitalização e morte por Covid-19, em 14 dias a 28 dias após a vacinação. Os testes demonstraram resultados positivos sobre a proteção contra a forma severa da doença em diferentes regiões, idades e variantes múltiplas do vírus, incluindo a SARS-CoV-2 da linhagem B.1.351 observada na África do Sul.
A vacina pode ser armazenada por até dois anos em temperatura de -20°C, e até três meses em temperatura entre 2ºC e 8°C. Assim, o imunizante pode ser distribuído de acordo com a infraestrutura e logística de cadeia fria de distribuição já existentes para outros medicamentos e vacinas.
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FONTE: O POVO