Grupo xamânico é acusado de aplicar veneno de sapo em rituais no Brasil sem aviso


O Instituto Xamanismo Sete Raios, com sede em São Paulo, foi acusado de utilizar, sem aviso prévio, veneno de sapo durante rituais supostamente religiosos e espirituais. O animal conhecido como Bufo alvarius, encontrado no México e nos Estados Unidos, pode liberar a substância 5-MeO-DMT, um psicodélico proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). As informações são do g1

Durante as cerimônias — que podiam custar R$ 700 até R$ 3.000 — a substância era aplicada prometendo curas e experiências transcendentais. Ao ser inalada, a 5-MeO-DMT pode causar até alucinações.

O grupo é foco de inquérito da Polícia Civil de São Paulo, que investiga possível crime de tráfico de drogas. Além disso, a corporação chegou a apurar a possibilidade de prática de curandeirismo, porém o inquérito foi fechado por ausência de provas.

AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS MATERIAL E MORAL

A advogada Gabriela Augusta Silva, moradora de Goiás, foi uma das vítimas do instituito. Após consumir a substância no dia 21 de outubro de 2021, passou a enfrentar crises de pânico e de ansiedade, problemas respiratórios, surtos psicóticos, e pensamentos suicidas.

Ela utilizou o veneno buscando aprofundar a jornada espiritual, mas não sabia que ele era proibido pela Anvisa. Na época, ainda vivia o luto pela perda do irmão, falecido em 2017 em acidente de carro.

 

 

 

 

Via DN


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