O Fortaleza tinha uma ótima oportunidade na noite desta quarta-feira (16). Em casa, encarando o Atlético-MG todo reserva, tinha a chance de vencer e assumir a vice-liderança do Brasileirão (ao menos até domingo, quando o Palmeiras enfrenta o Juventude). Ao invés disso, viu o jogo se transformar em um empate decepcionante.
O 1º tempo até foi mais animador, com uma atuação superior do Leão do Pici, controlando a posse da bola e propondo mais o jogo. Abrindo o placar aos 13 minutos com belo gol de Marinho (em assistência de Martínez) e quase ampliando com Moisés, em que pese o Galo ter chegado 3 vezes com perigo.
As investidas mineiras já indicavam que era preciso estar alerta também aos ataques do time visitante, que chegou ao empate logo aos 2 minutos da etapa final, com Fausto Vera.
DE HERÓI A VILÃO
Acontece que o personagem que até então era “herói” do lado do Fortaleza, se transformou em “vilão” num único lance. Marinho sofreu falta de Palácios pela esquerda aos 13 minutos, resolveu dar uma “ombrada” no adversário e foi expulso. Irresponsabilidade ao assumir o risco de ser colocado para fora em um lance totalmente desnecessário e que comprometeu completamente as chances do Fortaleza na partida.
A atuação ruim fez com que, pelas circunstâncias, o empate ficasse melhor para o Fortaleza que para o Galo, que depois da expulsão de Tinga, aos 37 minutos da etapa final, pressionou nos últimos minutos e quase vira o jogo – o que seria um desastre ao Leão do Pici.
Expectativa frustrada dos tricolores, que imaginavam um jogo acessível e tiveram que se conformar com apenas um ponto depois de um jogo decepcionante.