Uma coisa é certa: não dá pra comemorar e ficar satisfeito com o Fortaleza pelo empate sofrido com o Retrô-PE em 1 a 1, nesta terça-feira (29), na Arena Pernambuco, pela 3ª fase da Copa do Brasil. Contra um adversário inferior tecnicamente, atualmente na Série C, o máximo que conseguiu foi evitar uma derrota fora de casa.
Uma situação evitada com João Ricardo fazendo milagre e Mancha salvando quase na linha. A alerta não foi acendida, apenas se mantém, visto que o padrão apresentado foi o retrato de todo de 2025.
O que tirar do jogo de positivo: talvez os minutos finais. Diante de um oponente desgastado, que não aproveitou as chances, o Leão chegou à igualdade no “abafa” e escapou de perder exatamente no dia que completou um mês que teve a última vitória: 1 a 0 contra o Fluminense, no dia 29 de março.
Nova formação
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Após insistir nos três zagueiros, o treinador mandou a campo um time diferente: 4-4-2. Em campo, Calebe e Kervin juntos para ampliar a criação no meio-campo, mas tudo não passou de uma miragem. O Fortaleza seguiu o mesmo deserto de ideias, encerrando o 1º tempo com quatro chutes.
A falta de imposição permitiu o domínio dos donos da casa e exigiu uma nova formação na volta do intervalo: 4-3-3, com Marinho e Breno Lopes saindo do banco de reservas. De imediato, não foi suficiente, o que forçou um novo arranjo, agora com o 4-2-4, em que Pikachu ocupou a lateral-direita.
Assim, a evolução inexiste. Vibrar com um empate e uma imposição nos últimos minutos é pouco, mas não deixa de ser a única alternativa no momento. De resto, a certeza de que se classifica caso vença o Retrô-PE no dia 25 de maio, na Arena Castelão, às 19h, pelo confronto de volta da 3ª fase.