Mais uma semana de trabalho. Com o calendário apertado devido à pandemia de Covid-19, o tempo a mais de preparação da comissão técnica do Fortaleza é essencial para administrar o desgaste do elenco antes do duelo contra o Santos no domingo (27). A partida ocorre às 20h30, na Vila Belmiro, em São Paulo, pela 12ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro.
A atenção ao aspecto físico dos atletas é mensurada desde o início da competição. O número de 29 peças disponíveis para o técnico Rogério Ceni abre brechas na escalação em caso da presença de atletas no departamento médico tricolor. E as dúvidas existem para o duelo contra o Peixe.
O foco é o sistema defensivo. Na lateral direita, Tinga segue tratando a lesão na coxa que o tirou dos dois últimos jogos (Internacional e Grêmio). Dentre os zagueiros, a possível baixa é o colombiano Juan Quintero, que trata o adutor da coxa direita e não foi confirmado na partida pelo clube.
A dupla é de confiança da comissão técnica. Em 8º lugar, com 15 pontos, a equipe tem no setor uma das chaves na disputa da elite nacional. Somados todos os 20 participantes, ostenta a 3º melhor marca, com nove gols sofridos – mesmo índice de Palmeiras (9), atrás de Grêmio (7) e Internacional (7).
Por isso, a discussão sobre o possível plantel titular às vésperas do duelo com o Santos, em jogo que antecede também o primeiro Clássico-Rei da final do Campeonato Cearense 2020. O desafio máximo envolve a manutenção da competitividade contra os gigantes, em pontos que podem afastá-lo da zona de rebaixamento.
Manutenção do estilo
A filosofia tática do comandante é fundamental no processo. Com estilo consolidado no 4-2-4, o Fortaleza se adapta ao adversário sem alteração da estrutura ou vocação ofensiva. Apesar do gosto pela bola, sabe se posicionar sem a posse e explorar a velocidade nos espaços adversários ao encarar rivais de maior investimento e opções técnicas.
O panorama foi utilizado contra Corinthians (1×1), Flamengo (2×1) e Grêmio (1×1), ambos fora de casa. A tendência é repetir a estratégia diante d o Santos para buscar o primeiro triunfo longe da Arena Castelão contra um gigante.
Para a postura lograr êxito, o Leão trabalha com os defensores preenchendo o centro da grande área, os pontas retornando para a defesa e acompanhando os avanços pelo lado, além de uma transição acelerada quando retoma a posse. O perfil é de um time que sabe ser atacado e precisa ceder campo para acionar o contra-ataque e as individualidades dos atacantes no 1×1.
Lembrança positiva
O cenário e a confiança pelos resultados recentes corroboram para o Fortaleza investir no melhor time disponível fisicamente e extrair pontos em solo santista. No cenário, o retrospecto também entra como alusão ao duelo memorável pelo último Brasileirão.
O compromisso foi válido pela 16ª rodada na Vila Belmiro. Após sofrer três gols no 1º tempo, o time na época dirigido por Zé Ricardo tratou de deixar tudo igual – 3 a 3 – com gol nos acréscimos. Já no Castelão, vitória leonina por 1 a 0.
Sistema Asa Branca de Comunicação
FONTE: Diario do Nordeste