Um advogado, de 33 anos, especialista em direito previdenciário, foi morto a tiros na rua onde morava, no distrito de Belmonte, no Crato, na manhã desta terça-feira (30). Os disparos partiram de uma escopeta calibre 12, já apreendida pela polícia. Já o suspeito do crime, embora tenha sido identificado, ainda não foi preso.
‘ASSASSINATO BRUTAL’
Socorro Duarte, mãe de Bruno Yarlley dos Santos Duarte, contou que o filho havia saído da residência para buscar o carro na casa dela. “Ele beijou as crianças e disse à esposa que ia descer, vinha pegar o carro aqui em casa. E ele caiu em frente a um prédio”, disse.
À reportagem, a Polícia informou que há duas possíveis motivações do crime: a reclamação de uma pichação de uma facção criminosa e dívidas de drogas.
Para Socorro, no entanto, o filho não possuía inimigos. Segundo ela, Bruno estava cogitando fazer um mestrado e tinha dois filhos, uma de 7 anos e outro de 13 dias.
“Foi um assassinato brutal. Eu não conhecia inimigo dele. Ele gostava muito de aproveitar, era um advogado, tem dois filhinhos, um com sete anos e outro com treze dias e morava por aqui no loteamento”.
O caso é investigado pelo Núcleo de Homicídio e Proteção à Pessoa (NHPP) da Delegacia Regional de Crato.