A empresa Universo Paralello se pronunciou, nesse domingo (8), sobre os ataques sofridos por Israel, bombardeado pelo grupo extremista armado islâmico Hamas. A marca, responsável pela realização de festivais de música eletrônica pelo mundo, disse não ter informações sobre o número de mortos no local e nem ter relação direta com a rave que estava acontecendo no local no momento do ataque de sábado (7).
No texto, publicado no perfil que mantém nas redes sociais, o empreendimento disse estar surpreso com os acontecimentos do fim de semana e esclareceu que as informações a que tiveram acesso foram através da imprensa, e não seriam oficiais.
“O Universo Paralello sempre licenciou sua marca para eventos fora do Brasil, onde um produtor é responsável pela organização e contratação de artistas vinculados, como aconteceu no caso do [Juarez] Swarup [pai de Alok]. A marca foi licenciada, e o DJ contratado pela produção israelense da Tribe of Nova”, diz o comunicado.
A marca também se solidarizou com as famílias das vítimas mortas na rave — número de falecidos chegou a 260 no domingo. “A violência não tem lugar na sociedade, seja em qual território for”, concluíram.
Mas o que é a Universo Paralello?
Universo Paralello é o nome de um festival de música eletrônica nascido no ano 2000. Um dos fundadores é Juarez Petrillo, também conhecido como DJ Swarup. As primeiras edições foram realizadas em Goiás. O evento cresceu e se tornou uma das marcas mais conhecidas da música eletrônica brasileira, em especial do subgênero chamado de psytrance.
Na virada do ano de 2003 para 2004, a Universo Paralello saiu do Centro-Oeste e passou a ser realizada na Bahia, onde acontece até hoje, na Praia de Pratigi. Em geral, o evento acontece a cada dois anos. Durante a pandemia, ele foi interrompido, mas agora aumentou a frequência, com edições no fim de 2022 e outra marcada para 2023.
Via Diário do Nordeste