Óbitos por Covid-19 no Ceará apresentam redução desde abril


O número de óbitos registrados por coronavírus no Ceará apresenta redução desde abril, de acordo com o IntegraSUS, plataforma da Secretaria da Saúde do estado (Sesa). Apesar da diminuição, os números seguem altos, e o quarto mês de 2021 registrou o maior acumulado deste ano, com 3.625 mortes por Covid-19.

Óbitos por Covid-19 por mês no Ceará
*Até dia 22

Óbitos5595591.0851.0853.3633.3633.6253.6252.3972.397754754JaneiroFevereiroMarçoAbrilMaioJunho*01k2k3k4k

Fevereiro
Mês 1.085
Fonte: IntegraSUS/Sesa

Entre janeiro e março, a quantidade de mortes pela doença apresentou um aumento significativo, quando pulou de 559 para 3.363. Março, inclusive, possui o dia com o maior número de óbitos diários, com 148 contabilizados no dia três. Junho registrou 754 mortes por Covid-19 até esta terça-feira (22), conforme a mais recente atualização do IntegraSUS.

Em junho, os registros diários também apresentam diminuição (veja abaixo). No dia 1º e 6 de junho, o Ceará contabilizou 55 óbitos, sendo os maiores números deste mês. Entre os dias 12 e 21, o estado também apresenta diminuição, apesar de algumas altas pontuais, caindo de 47 para seis mortes.

Quantidade diária de óbitos por Covid-19 no Ceará. — Foto: IntegraSUS/Sesa

Quantidade diária de óbitos por Covid-19 no Ceará. — Foto: IntegraSUS/Sesa

Fortaleza registra uma queda de 65% no número de pedidos de internação em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) entre os meses de maio e junho de 2021, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (22) pelo Núcleo de Defesa da Saúde (Nudesa) da Defensoria Pública do Estado do Ceará (DPCE).

Até o momento, são 32 pedidos em junho, contra 91 no mês de maio. A queda observada acontece após três meses de alto nível, com março registrando 107 pedidos, e abril, 98 solicitações. O levantamento considera os pedidos por vaga em leitos feitos na Justiça por parte dos assistidos vulneráveis socioeconomicamente.

A defensora pública do Nudesa Karinne Matos lembra que, apesar da redução, as pessoas não devem diminuir os cuidados com relação à doença.

“Estamos recebendo solicitações de leitos de UTI de transferência num número bem menor, tanto para Covid-19, mas agora para outras comorbidades. Isso talvez seja o reflexo da diminuição dos casos e do avanço da vacinação, pelo menos da queda do número de ocupações dos próprios leitos específicos, mas não quer dizer que a sociedade deve abrir mão de todos os cuidados. A Defensoria Pública continua atenta a todas essas solicitações”, ressalta.

Sistema Asa Branca de Comunicação

FONTE: G1 CE


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