Jornalista Ricardo Boechat morre em queda de helicóptero em São Paulo


O jornalista Ricardo Boechat morreu na manhã desta segunda-feira (11), em São Paulo. A morte foi decorrente de uma queda de helicóptero, em que o âncora da Rádio Band News FM e do Jornal da Band, da TV Bandeirantes, estava, na Rodovia Anhanguera, perto do Rodoanel.

A morte de Boechat deixa uma lacuna no jornalismo nacional. No Ceará, o jornalista conquistou grande público por meio da parceria com a Tribuna Band News FM há quase 6 anos.

O jornalista Nonato Albuquerque lamentou a morte de Boechat. “Ricardo Boechat é uma dessas presenças luminares do jornalismo brasileiro, eu diria do jornalismo mundial. Vai ser uma perda irreparável sim, mas a marca de uma grande presença de atividade profissional de que tanto respeitamos”, comentou.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), Beto Studart, comenta que Ricardo Boechat deixará um grande vazio no jornalismo brasileiro. “Um homem neutro, fazedor de notícia séria… partiu de forma inesperada nos deixando órfãos, de certa forma, dessas notícias extremamente positivas, sinceras e verdadeiras. Era isso que o Boechat nos supria diariamente com seus comentários, bem estudados, espontanoes e alegres sobretudo. Perdemos um grande homem e jornalista”, encerra.

O cantor cearense Waldonys lembra que foi entrevistado por Boechat há pouco tempo. “Eu já percebi um ser humano diferenciado. Ele é um cara de uma inteligência fora do comum, um coração do tamanho do mundo, um bom-humor que parecia até um cearense. Perdemos um grande jornalista. Digo como ouvinte assíduo, fã do Boechat”, afirmou.

O acidente

Um helicóptero caiu e bateu na parte dianteira de um caminhão, que transitava pela Rodovia Anhanguera. Duas pessoas estavam na aeronave e morreram carbonizadas, uma delas era Boechat. O motorista do caminhão foi encaminhado ao hospital em estado grave.

Confira o depoimento de Nonato Albuquerque na íntegra

“Ricardo Boechat é uma dessas presenças luminares do jornalismo brasileiro, eu diria do jornalismo mundial. Pela eticidade, cidadania com quem tratava produto notícia, informação, com que ele zelava pelo primor da profissão da atividade, com que ele se inspirava acima de tudo na cobrança crítica e ética das deformações que essa nação tem revelado ao longo dos anos.

Desde os seus tempos das páginas de O Globo, passando pela TV Globo, no Bom dia Brasil, pelas outras fases em que ele atuou sempre na distinção e no mérito em que a gente reconhece, o Boechat é realmente uma figura pra marcar a lenda do jornalismo como um modelo como todos nós profissionais, para essa geração nova que entra nos bancos da faculdade e deseja acima de tudo instruísse como deve se portar o jornalista.

A sua ausência física certamente é uma perda irreparável, mas a sua experiência como jornalismo serve de exemplo, de molde para todos aqueles que requerem a um dia a missão, ideal do jornalismo. Vai ser uma perda irreparável sim, mas a marca de uma grande presença de atividade profissional de que tanto respeitamos”.

Confira depoimentos de ouvintes da rádio Tribuna BandNews FM:

“Gostaria de deixar meu profundo sentimento dessa perda irreparável, não só no jornalismo, mas de um grande brasileiro que prestou e estava prestando grande contribuição para reflexão de todos os temas polêmicos que estamos vivendo hoje. Perdeu uma voz, não perdemos só um jornalista, um ser humano e um resistente. Minha profunda dor e condolências à família”.

“Essa morte do Boechat é uma tragédia, uma perda irreparável para todos os profissionais de comunicação, brasileiros, uma pessoa de uma cabeça e coração brilhantes que sempre trouxe muita luta na sua voz, é até difícil falar, é muito triste”.

“Fiz faculdade inspirado nos comentários dele, estava esperando me formar para um dia agradecer, não tive tempo necessário para agradecer os comentários dele. Os comentários deles foram de uma enorme importância, fiquei muito sentido e não acreditei quando recebi a notícia”.

“Hoje é um dia muito triste, um começo de ano muito difícil. E uma das coisas que nos davam um pouco de força para acordar e trabalhar era ouvir o Boechat pedindo por justiça e colocando o dedo na ferida. Ele era uma das poucas pessoas no Brasil que não tinha medo de lutar pelo que achava certo. Hoje todos nós estamos órfãos”

“Um dos poucos jornalistas desse país que dava gosto de ouvir, esse ano não tá sendo fácil, tanta tragédia em pouco tempo de ano. Vamos ver como serão nossas manhãs daqui para frente sem o Boechat na rádio”.

“Eu soube dessa péssima notícia. Uma pessoa muito importante para nós que somos ouvintes da Band News, uma pessoa que todo manhãs estava no nosso carro, no nosso lar, no nosso trabalho. Um jornalista excepcional, inteligente e intelectual. Uma pessoa de bem, toda manhã estava com a gente. Recebi a notícia através de um amigo que sabia que eu era fã desse jornalista que é o Ricardo Boechat. Infelizmente agora nossas manhãs vão ficar mais tristes sem nosso amigo entrar no nosso dia a dia, é uma péssima notícia”.

“Muito triste essa morte do Boechat. Desde muito tempo sempre foi a voz que eu busquei ouvir nos rádios, a voz que eu busquei ouvir na hora de saber o que tava acontecendo na política, com a opinião pública era sempre a minha maior referência do rádio no Brasil e uma das maiores referências do jornalismo brasileiro. Uma pessoa séria, cuja opinião era sempre uma baliza para mim, vai fazer muita falta”.

“Eu aprendi a gostar do jornalismo por causa do Ricardo Boechat. Eu estou perplexo, sem acreditar”.

 

 

 

Sistema Asa Branca de Comunicação

FONTE: Tribuna do Ceará

 


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