As autoridades da África do Sul apuram as causas da megaexplosão que afetou uma extensão de cerca de 1 km na Bree Street e outras ruas do centro de Joanesburgo, a maior cidade do país, na última quarta-feira (19). Com o impacto repentino, uma pessoa morreu, 48 ficaram feridas e pelo menos 34 veículos foram atingidos ou arremessados com a força do deslocamento de ar.
Doze feridos permanecem hospitalizados em decorrência da tragédia. A pessoa que morreu era um homem, encontrado embaixo de um carro.
A prefeitura da principal cidade sul-africana emprega mais de 40 mil pessoas, mas as equipes de engenharia foram sucateadas e praticamente não existem mais depois do enxugamento desses profissionais qualificados em seguidos governos de coalizão que administram a cidade. A explosão de anteontem mostra a incapacidade em resolver o problema, que afeta uma área de pelo menos 16 quarteirões.
“Nós definitivamente precisamos de engenheiros civis, engenheiros de infra-estrutura, engenheiros elétricos ou engenheiros mecânicos, além de especialistas em detecção de gás. A cidade de se comprometeu a pagar rapidamente e concluirá os contratos dentro de uma hora”, dizia mensagem que circulava no WhatsApp na última quinta-feira.
Nesta sexta-feira (21), dois dias depois da explosão, a cidade ainda não sabe dizer as causas da tragédia. As especulações apontam para uma explosão associada ao vazamento de gás, supostamente depois que operários de empresa privada teria atingido os dutos que passam por baixo das vias.
Porém, até agora, nenhum especialista, representante da prefeitura, falou em público.
