Gás de cozinha deve ficar 6,5% mais caro


 

O preço do gás de cozinha deve ficar 6,5% mais caro para o consumidor final. Isso porque, ontem, a Petrobras aumentou o valor do produto de 13 kg para as distribuidoras em 8,5%.

A revisão do preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) para consumo residencial é realizada trimestralmente pela Petrobras. Este último reajuste de 2018 representa em valores R$ 25,07, um aumento de R$ 1,97 por botijão, sem impostos. No ano, a alta acumulada é de 2,8%. De janeiro a abril, os valores foram reduzidos, e em julho, elevados.

Especialista e consultor na área de Petróleo e Gás, Bruno Iughetti calcula que o aumento de 8,5% informado pela Petrobras seja repassado pelas distribuidoras ao consumidor, mas não será realizado de forma integral. “Calculo que esse aumento chegue ao consumidor na ordem dos 6,5%, aproximadamente”.

Apesar dos reajustes nos últimos meses, o consultor considera o modelo trimestral mais benéfico ao consumidor e à própria estatal. “Foi o melhor encaminhamento que a Petrobras pôde dar na questão de preços e até com uma certa sensibilidade, com aumentos que passaram a ser trimestrais ao invés de praticamente diários”, analisa.

Para justificar, a Petrobras afirma que o aumento se deve aos preços 5% maiores do propano e butano no mercado europeu, referência para o ajuste de valores. Variação cambial e preço do petróleo no mercado internacional, como também a volatilidade causada no mercado após o anúncio de sanções promovidas pelos Estados Unidos sobre o Irã são outras causas apontadas por Iughetti.

 

Quanto ao próximo reajuste de preços, que deve acontecer em janeiro, o consultor analisa que questões políticas não devem interferir na cálculo de reajustes como acontecia no sistema anterior.

 

Sistema Asa Branca de Comunicação

FONTE: O POVO

 

 

 


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