A ex-presidente argentina Cristina Kirchner deverá cumprir uma pena de seis anos de prisão e ficará inelegível politicamente de forma perpétua. A decisão foi confirmada pela Suprema Corte, nesta terça-feira (10), considerando o crime de administração fraudulenta.
Em 2022, Kirchner, principal opositora do governo ultraliberal de Javier Milei, foi condenada por:
- Corrupção;
- Pagamentos superfaturados;
- Concessão de contratos para obras públicas na província de Santa Cruz durante sua presidência.
“As sentenças ditadas pelos tribunais anteriores se basearam em abundantes provas produzidas“, escreveu o mais alto tribunal argentino em seu veredicto. “Por isso, rejeita-se a queixa” apresentada pela defesa, acrescentou.
A ex-presidente acusou os procuradores e vários dos juízes de parcialidade no chamado “caso Vialidad” e apontou que o governo quer torná-la inelegível.
Vaga como deputada
Na semana passada, Cristina havia anunciado que concorreria a uma vaga como deputada pela província de Buenos Aires, a mais populosa do país, nas eleições legislativas provinciais de 7 de setembro. Se vencesse, obteria foro privilegiado.
No X, Milei celebrou a decisão de condenação: “Justiça. Fim”.