Michelle de Paula Firmo Reinaldo Bolsonaro, 36 anos, nasceu em Ceilândia, no Distrito Federal, mas tem um pé no Ceará. O pai da futura primeira-dama do País, Vicente de Paulo Reinaldo, chamado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) de “Paulo Negão”, é natural de Crateús. Familiares lembram que, na década de 1970, ele e os três irmãos deixaram o Interior cearense rumo à Brasília, para tentar a vida.
Foi lá que Paulo conheceu a mulher que daria luz à Michelle. Em Crateús, terra natal dele, a primeira-dama eleita tem duas tias-avós e dois tios-avôs, além de outros parentes espalhados pelo Interior do Estado e por Fortaleza.
A última vez que “Paulo Negão” esteve no Ceará foi no ano passado, para visitar o pai – avô de Michelle – que estava doente. Já a futura primeira-dama esteve na capital cearense em 2016. Segundo aliados, estava nos planos dela acompanhar o marido na agenda de campanha que Bolsonaro cumpriria no Estado, no último dia 20 de setembro, mas, após atentado sofrido pelo marido, a vinda do clã teve que ser adiada.
Filha de cearense
No Distrito Federal, Michelle era secretária parlamentar na Câmara Federal, onde conheceu o deputado Jair Bolsonaro, que viria a ser o seu futuro marido. Depois, passou a trabalhar no gabinete dele, mas foi exonerada em 2008, após o Supremo Tribunal Federal (STF) proibir o nepotismo nos Três Poderes.
Depois das bênçãos do pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus, sobre a união dos dois, o casal foi morar em um condomínio de mansões, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, com a filha, a Laura, de oito anos.
Michelle Bolsonaro é vista por amigos como uma mulher “simples” e “discreta” no jeito de se vestir. Ela gosta de usar sapatilhas, jeans e camisetas básicas. Em um dos vídeos de campanha gravados por Bolsonaro, aparece traduzindo o discurso dele para Libras, já que é especializada na língua.
A esposa do presidente eleito é conhecida, também, por ser uma mulher dedicada à Igreja. Michelle costuma frequentar os cultos aos domingos, mas também curte passear em shoppings e gosta de ir para a cozinha.
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FONTE: Diário do Nordeste