Ao menos 13 pessoas morrem em onda de calor intenso nos EUA


Ao menos 13 pessoas morreram devido a uma severa onda de calor que sufoca há duas semanas os Estados Unidos, segundo as autoridades, enquanto a qualidade do ar piora devido aos incêndios florestais no vizinho Canadá, atribuídos por especialistas às mudanças climáticas.

O maior número de vítimas, onze, foi registrado no condado de Webb, sul do estado do Texas (sul), na fronteira com o México.

“Houve dez mortes relacionadas com o calor, que eram residentes do condado de Webb, e a décima primeira morte foi de uma pessoa de um condado vizinho, levada a um hospital local nosso”, disse à AFP uma porta-voz desta jurisdição.

Enquanto isso, um adolescente morreu na semana passada enquanto fazia caminhada no parque texano Big Bend, onde as temperaturas passavam dos 40ºC. Seu pai também morreu, mas em um acidente de trânsito enquanto foi buscar ajuda.

BRANDON BELL / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / GETTY IMAGES VIA AFP – 28.06.2023

Na semana passada, no estado vizinho da Louisiana (sul), uma mulher de 62 anos morreu após uma tempestade que deixou sem energia – e, consequentemente, sem ar condicionado – milhares de famílias. “Foi encontrada em 21 de junho em uma área que ficou sem energia por um período de tempo prolongado. Sua morte esteve relacionada com o calor”, informou o Departamento de Saúde de Lousiana.

A sensação térmica dos últimos dias beirou os 45ºC no sul dos Estados Unidos. Em várias cidades do Texas, como Houston, de 2,3 milhões de habitantes, as autoridades puseram à disposição dos cidadãos suas instalações com ar condicionado, caso alguma pessoa não disponha de energia ou do aparelho.

O asfalto de algumas ruas de Houston sofreu rachaduras devido ao calor excessivo, informaram as autoridades.

Enquanto isso, ao norte, o Canadá enfrenta a pior temporada de incêndios florestais de sua história, atribuídos, entre outros fatores, ao calor excessivo.

A fumaça se desloca para o sul e territórios do centro oeste até a costa leste dos Estados Unidos, onde moram mais de 120 milhões de pessoas, permaneciam sob alerta de qualidade do ar.

 

 

 

 

Via R7


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