A disfunção da política


Os números e os fatos do dia a dia comprovam a existência de graves problemas sistêmicos na política brasileira.
A questão não é mais só a legalidade do modo como os políticos chegam ao poder, e também sim, o modelo fracassado de administrar. E acredite! Desse modo, não vai resolver nunca os problemas do país.
O Brasil precisa de reformas mental e ética em quem vota e em quem é votado. O tom crítico do cidadão sobre isso não chega a ser novidade. Até o mais leigo percebe que não é desse modo que a vida do país vai melhorar.
Vivemos um sistema onde se privilegia uma classe social que é formada pelos “nobres” que detêm a herança e o monopólio do poder.
Não é só honestidade, vontade, querer. É preciso muito mais. Agir de verdade em favor do cidadão e não em interesse próprio ou a favor do seus pares.
O fato é que o modelo político brasileiro fracassou e se tornou disfuncional a ponto de a corrupção ser inescapável e um bom governo é constantemente impedido.
A avaliação que se tem a começar pelo nível local, nossa cidade de Boa Viagem, é que essa última remessa de eleitos legislativo (nem todos os vereadores , mas a maioria) e executivo, após três anos de mandato, está deixando o município e seu povo na mais profunda crise, e esse é um retrato do Brasil. Aqui temos uma cidade afundada no ápice do retrocesso e isso é muito grave cabendo uma reflexão. Os indicadores apontam para uma crise ainda maior, visto que não se tem nenhuma previsão de melhora no sistema administrativo do governo local.
O que está claro é que não foi só o país que desabou e sim cada cidadão que aqui vive, tendo que enfrentar três grandes crises: econômica, ética e política.
A crítica a esse processo político não é nenhuma defesa a qualquer outra ideologia. Existe uma terrível confusão neste sistema que precisa ser julgado o quanto antes por todos.
Não é um salvador nacional que vai mudar isso e sim cada um de nós. E mesmo assim o resultado estaria longe da perfeição.

 


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