Enderson Moreira começa a dar sua cara ao Ceará


 

A chegada de Enderson Moreira ao Ceará para o início de Série A, com rodadas muito próximas, não permitiu ao treinador que o time jogasse à sua feição nas primeiras nove rodadas. Mas com a parada da Série A para a Copa América por um mês, o treinador pode finalmente implementar melhorias táticas e físicas. Em duas rodadas após o retorno, o Vozão já conquistou quatro pontos, empatando com o Fluminense, no Maracanã, por 1 a 1, e venceu categoricamente o Palmeiras, por 2 a 0, na Arena Castelão.

O time cresceu como equipe, principalmente na vitória contra o líder da Série A, chegando a um nível mais próximo do que o técnico espera para a sequência da competição.

“O que estou gostando na equipe é do nível de competitividade. Além disso, temos jogado um pouco mais organizados, mais próximos e com o passar do período de preparação que era muito importante, a equipe tem conseguido um jogo de mais profundidade, que também toca a bola e controla o jogo. Ainda temos ajustes a serem feitos, mas a equipe já evoluiu em dois jogos e espero ainda mais. O resultado foi deles, do grupo inteiro, dos jogadores. Se o time ganhou da forma que foi contra o Palmeiras, foi devido aos trabalhos nos treinamentos. Por isso, eu dou mérito a todo o elenco”, disse ele.

Passo a passo

Em seguida, o treinador garantiu que o Ceará tem que continuar passo a passo, com uma equipe competitiva e sempre sendo efetiva, como foi diante do Palmeiras. “Temos que continuar com nossas convicções, e indo passo a passo, fazendo jogos competitivos. A nossa entrega foi muito importante e sempre buscando sermos mais efetivos”.

Contra o Verdão, que pode ser considerada uma atuação ‘modelo’ da equipe alvinegra, Enderson já tem uma estratégia de jogo bem definida, com peças mais bem distribuídas, apesar de uma única lacuna a ser melhor trabalhada: o lado esquerdo do ataque, à espera de Lima para rodadas futuras.

A linha de defesa está segura e consolidada com Diogo Silva, Samuel, Valdo, Luiz Otávio e João Lucas. O setor de contenção alia força com Fabinho de titular (William Oliveira supriu bem a ausência dele contra o Palmeiras por ter iguais características) e a técnica de Ricardinho, qualificando a saída de jogo. Tiago Galhardo como meia armador, um clássico 10, distribuindo o jogo e taticamente muito importante, mas ainda com um trio de ataque precisando de ajustes táticos.

Se Felippe Cardoso mostra ser a melhor opção, fazendo bem o pivô e brigando muito com a zaga adversária, ainda faltam finalizações para ele. Pelos lados, Mateus Gonçalves, não só pelo gol contra o Palmeiras, mas pela velocidade, recomposição defensiva e velocidade, melhorou o setor direito. Pelo lado esquerdo, Felipe Silva, novidade contra o Palmeiras, tentou fazer a função, mas como não tem a velocidade necessária. Com Lima, o setor pode ser ‘resolvido’.

 

 

Sistema Asa Branca de Comunicação

FONTE: Diário do Nordeste


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