A explosão de um carro-bomba na cidade de Guayaquil, a maior do Equador, deixou um morto e quatro feridos. O veículo estava estacionado em frente ao centro de convenções de um hotel de rede internacional incidente na noite desta terça-feira (14).
Um segundo veículo com explosivos foi encontrado próximo ao local, mas não chegou a detonar e “foi imediatamente neutralizado”, afirmou o ministro do Interior, John Reimberg, em publicação no X.
Reimberg também publicou no X imagens de quatro cargas explosivas de alta potência com seus respectivos fusíveis de segurança e um dispositivo eletrônico de disparo. “Continuamos trabalhando na investigação para encontrar os responsáveis”, adicionou o ministro.
COMO ACONTECEU
Um carro em chamas atraiu a atenção de pessoas que passavam pelo local, minutos depois, a explosão aconteceu. Os estilhaços e o fogo atingiram civis que estavam próximos ao veículo gravando o incêndio.
A explosão se deu na avenida Joaquín Orrantia, às 18h30. A área é conhecida por ser o maior centro comercial da cidade, com muitos restaurantes, negócios, lojas e consultórios.

Foi possível ouvir a explosão em bairros próximos, incluindo Simón Bolívar, Kennedy e Urdesa Norte. Vidraças de fachadas de edifícios também ficaram destruídas e veículos estacionados nas imediações sofreram danos. As informações são do portal El Universo.
GUERRA ENTRE FACÇÕES
De acordo com autoridades, o ato faz parte de uma guerra entre facções criminosas que disputam o território da cidade. Por sua localização estratégica com saída para o Oceano Pacífico, Guayaquil é um reduto para o transporte de drogas do Equador para os Estados Unidos e Europa.
No mês passado, outro veículo explodiu em frente à prisão regional da cidade. Nenhum ferido foi registrado nesse caso.
“Os artefatos foram fabricados profissionalmente por grupos criminosos com o objetivo de semear o caos”, afirmou Reimberg em uma postagem na rede X. O Ministério Público informou nessa mesma rede social que abriu uma investigação.
*Estagiária supervisionada pela jornalista Lorena Cardoso.